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Noticias Naciais

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Lula se encontra com integrantes de cooperativas de catadores O presidente prometeu manter o apoio aos catadores mesmo após o fim do seu mandato. Lula também firmou convênios em diversas áreas. O presidente Lula participou nesta quinta-feira de uma cerimônia de Natal com catadores de papel em São Paulo, e regulamentou medidas para os trabalhadores do setor. O presidente Lula chegou trazendo a chave na mão. Gostou de ver o caminhão funcionando e puxou a presidente eleita para ver também. O veículo faz parte do programa de logística solidária que prevê a entrega de caminhões a cooperativas de catadores de recicláveis. Os líderes aqui já são velhos conhecidos do presidente. As associações e cooperativas calculam em 800 mil o número de catadores no país: 60% deles ainda coletam nos lixões, e estão entre os brasileiros que vivem e trabalham de maneira mais precária. Ao longo de seus oito anos de governo, o presidente Lula esteve com eles todo dia 23 de dezembro nas celebrações de Natal. Na desta quinta-feira, entre homenagens e cantorias, foram firmados convênios e termos de cooperação nas áreas de financiamento, tecnologia, assistência médica e jurídica aos catadores e moradores de rua. O presidente assinou a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos que, entre outras medidas, determina o fim dos lixões, o reaproveitamento dos recicláveis e a criação de aterros sanitários. Ao agradecer, as representantes dos moradores de rua e dos catadores emocionaram o presidente, que chorou várias vezes. Quando pegou o microfone, Lula pediu uma oração para o vice José Alencar e fez um discurso em que recusou despedidas: “Estou apenas deixando a presidência da República. Mas, se Deus quiser e vocês me convidarem, o Natal do ano que vem eu estarei aqui com vocês outra vez”, disse o presidente. E prometeu manter o apoio aos catadores: “Catar papel não pode mais ser vergonha. É orgulho de levar pra casa o sustento com o trabalho”, falou Lula. Trabalho, emprego, carteira assinada: essas eram mais que palavras no discurso de posse do operário que virou presidente: “Já disse e repito: criar empregos será a minha obsessão”, disse Lula. E foram muitas as vezes em que Lula defendeu que o emprego fosse prioridade: “Nós vamos investir todos os centavos possíveis em coisas produtivas. Em coisas que possam gerar empregos, em coisas que possam gerar distribuição de renda, salário e poder de compra do povo brasileiro”, declarou o presidente. Ele se inflamou ao recusar a idéia de economizar construindo fora plataformas de petróleo que poderiam ser feitas aqui: “O que são US$ 30 milhões pra a Petrobras? Não vale 10% da alegria que está gerando neste país com a quantidade de salário, com a quantidade de empregos indiretos, com a quantidade de imposto”, disse o presidente. Com o fortalecimento do mercado interno e a economia favorável, foram criados, em oito anos, mais de 15 milhões de postos de trabalho. Um recorde histórico: a média de 1.883.511 novos empregos por ano.

Fonte:https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/12/lula-se-encontra-com-integrantes-de-cooperativas-de-catadores.html

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Lula participa de inaugurações de obras do PAC no Rio

Ele esteve no teleférico do Conjunto de Favelas do Alemão. Lançado em 2007, o projeto investiu R$ 503 bilhões em infraestrutura.

 

O presidente Lula participou nesta terça-feira de inaugurações de obras do Programa de Aceleração do Crescimento, no Rio de Janeiro. O PAC, lançado no segundo mandato, foi um dos principais projetos do governo.

O presidente Lula chegou de manhã à principal estação do teleférico do Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, e embarcou com o governador e com o prefeito da cidade em uma das cabines para uma viagem teste.

O teleférico é o primeiro sistema de transporte de massa do Brasil suspenso por cabos. Quando o equipamento for inaugurado, terá capacidade de transportar até três mil pessoas por hora.

No desembarque, Lula tirou fotos com moradores e explicou por que a obra ainda não foi aberta ao público: “Era uma coisa que a gente tinha vontade de fazer um pouco antes, mas uma obra desta envergadura tem problemas. A gente não conseguiu. Está pronto, mas agora tem três meses de testes. Até março vai ficar funcionando pra fazer testes. E eu penso que é uma benção de Deus esse povo do Complexo do Alemão viver esse clima de paz que está vivendo e ter sua vida melhorando como está melhorando”, disse o presidente.

As 19 comunidades do Alemão estão ocupadas pelas forças de segurança há três semanas.

A partir de março, o teleférico promete facilitar o deslocamento entre as comunidades. O novo sistema de transportes foi inspirado em teleféricos de favelas da Colômbia. Para percorrer todas as seis estações do Alemão, o passageiro vai levar, no máximo, 15 minutos.

O teleférico faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O presidente acompanhou por um telão a inauguração de outras obras do PAC no Rio: 144 moradias na Favela da Rocinha e a duplicação de um trecho da BR-101.

O PAC foi lançado em 2007. Na época, o presidente falou sobre o tamanho do desafio de investir R$ 503 bilhões em projetos de infraestrutura: "A minha intenção hoje é estimular todos os setores da nação a participar desse esforço de aceleração do crescimento, pois uma tarefa dessas não pode ser uma atitude isolada de um governo, mas sim de toda a sociedade brasileira”, declarou o presidente.

As inaugurações do PAC nos últimos anos tiveram a presença constante da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. Mesmo antes de ser lançada como candidata na disputa eleitoral, Lula fazia questão de dizer que Dilma era a responsável pelo programa: “A Dilma é a gerente do PAC nacional”, disse o presidente em 2008.

“A Dilma é uma espécie de mãe do PAC. É ela que cuida. É ela que acompanha. É ela que vai cobrar junto com o Márcio Fortes se as obras estão andando ou não tão andando”, declarou Lula também em 2008.

No início deste mês, o governo fez o último balanço do PAC: 18% das obras não serão concluídas no governo Lula: são projetos que somam R$ 97,8 bilhões.

Nesta terça-feira, no Rio, o presidente falou sobre o orçamento do governo que será votado na quarta-feira no Senado e afirmou que não vai permitir cortes de verbas do PAC: “Vocês sabem que tenho poder de veto. Esse orçamento que for votado vai ter que vir pra mim. Está sendo negociado. O fato da relatora dizer que quer fazer isso ou aquilo, primeiro é preciso saber o que se vai fazer. Vamos esperar o orçamento ser aprovado pra gente poder saber se o orçamento vai cortar alguma coisa daquilo que nós colocamos. E eu posso te dizer, não vão cortar dinheiro do PAC”, declarou Lula.

A relatora do orçamento, senadora Serys Slhessarenko, do PT, disse que os cortes feitos no PAC foram propostos por uma comissão setorial do orçamento. Mas, segundo ela, as verbas podem ser reestabelecidas porque o governo está autorizado, pelo orçamento, a repor, por decreto, os recursos originalmente propostos.
 

Fonte:https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2010/12/lula-participa-de-inauguracoes-de-obras-do-pac-no-rio.html

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Lula sanciona lei com novas regras para a exploração do pré-sal

Ele ainda vetou o artigo que determinava que o dinheiro dos royalties fosse dividido entre todos os estados brasileiros, e não só entre os produtores.

O presidente Lula sancionou nesta quarta-feira a lei que cria novas regras para a exploração do petróleo na camada pré-sal, e vetou um tema polêmico que tinha sido aprovado pelo Congresso.

O presidente Lula vetou o artigo que se refere à questão dos royalties: compensações pagas aos estados pela exploração de petróleo. Uma discussão que mobilizou Congresso e governadores, principalmente dos estados produtores, como Rio de Janeiro e Espírito Santo, que se sentiam prejudicados pela nova regra.

O texto aprovado pelos parlamentares determinava que o dinheiro dos royalties fosse dividido entre todos os estados brasileiros, e não mais apenas entre os estados produtores. Com o veto, esta discussão vai ficar para o próximo governo, os novos governadores e o novo Congresso.

O que o presidente sancionou nesta quarta-feira foi o novo sistema de partilha para as áreas ainda não licitadas do pré-sal. A União será dona de parte do óleo e do gás extraídos, e a Petrobras vai integrar todos os consórcios de exploração. O dinheiro irá para um fundo social e será gasto no combate à pobreza, na educação, cultura, esporte, saúde, ciência e tecnologia e meio ambiente.

“O que estamos sancionando é o maior avanço industrializante já experimentado na história brasileira, com lastro suficiente para elevar, e muito, o patamar do parque produtivo nacional no século XXI”, disse o presidente Lula.

O novo modelo surgiu da necessidade de garantir para a União a riqueza do pré-sal. A descoberta anunciada em 2007 foi um marco na exploração de petróleo no país. Com o pré-sal, o Brasil pode se tornar um dos maiores produtores do mundo.

As reservas estão depositadas a até sete mil metros de profundidade, abaixo da camada de sal formada há mais de 100 milhões de anos. Os reservatórios se estendem do Espírito Santo até Santa Catarina, com 800 km de extensão e 200 km de largura.

Desde a descoberta, o presidente Lula sempre fez discursos manifestando preocupação com o uso dos recursos que virão com a exploração do pré-sal: “Deus não nos deu isso para que a gente continue fazendo burrice. Deus fez um sinal para nós: mais uma chance para o Brasil. Esse país tem uma dívida histórica com os pobres desse país, que não são poucos. Não vamos nos deslumbrar e sair por aí como novos ricos, torrando dinheiro em bobagens”, declarou Lula.

A Petrobras iniciou a produção do primeiro óleo do pré-sal no campo de Jubarte, no Espírito Santo, em 2008. Quatro áreas foram licitadas até agora e a produção estimada é de até 16 bilhões de barris de petróleo, segundo a Petrobras.

Uma conquista comemorada pelo presidente Lula nos últimos anos: “Fui lá ver e botei a mão. Se vocês soubessem a sensação de botar a mão numa coisa tirada a quatro mil metros do fundo do mar. Eu, na verdade, queria tomar um banho daquele Petróleo”, brinca Lula.

Nesta quarta-feira, o presidente falou sobre a importância da aprovação da nova lei: “O novo marco regulatório do pré-sal que sancionamos amplia essa base de confiança e auto-estima para muito além dos limites do nosso tempo”, disse Lula.

 

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